RETIRADA DO CAFÉ COLOMBIANO DA BOLSA DE NOVA YORK PODERÁ SER DEFINIDA EM 15 DIAS

Na cúpula dos países produtores de café, que vai acontecer
em 15 dias, no Quênia, poderá ser definido o destino da proposta da Colômbia de
não ter como referência os preços da Bolsa de Nova York.

O gerente da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia,
Roberto Vélez, afirmou que já em Atlanta, nos Estados Unidos, a primeira
abordagem foi feita e muita solidariedade foi recebida de outras naçoes.

Ele reiterou que, com os atuais preços dos grãos abaixo de
um dólar por libra-peso, nenhuma produção de café arábica lavado, como as
encontradas em países como Colômbia, Peru, América Central, Bolívia, Quênia e
Tanzânia, é viável.

Em diálogo com a Rádio Caracol, ele reconheceu que um dos
grandes problemas que essas naçoes enfrentam é a de não ter institucionalidade,
daí a dificuldade de obter apoio para essa proposta. No entanto, ele considerou
o principal apoio de Honduras, que atualmente tem um volume de produção de mais
de 7 milhões de sacas.

Finalmente, ele estimou que o grau de especulação na Bolsa
de Valores de Nova York é tão grande que não se pode descartar que o preço do
café continuará caindo para níveis de 90 centavos de dólar por libra-peso.

(Fonte: Café Point)