
EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA CRESCE CONFORME NÍVEL DE MECANIZAÇÃO
A
emissão de gases de efeito estufa (GEE) cresce conforme o nível de mecanização
nas lavouras de café. A avaliação é do aluno do curso de Engenharia Ambiental e
Sanitária da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Heitor Parreiras, na
monografia “Emissão de gases de efeito estufa da cafeicultura em diferentes
tipos de produção e regiões brasileiras”.
O
estudo constata que os produtores que têm consciência do quanto GEE emitem
alcançam maior competitividade no mercado. A tese verifica também a importância
da realização de um inventário de emissão de gases para enfim comparar a
emissão de diferentes produtores, distinguindo-os quanto a seus potenciais
sustentável e ecológico.
“O
consumidor está preocupado com a origem dos produtos. Fazer o levantamento e
saber a quantidade de gases emitida nas lavouras melhora a imagem e a
comercialização de qualquer produto”, afirma Heitor.
A
pesquisa mostra que a emissão proveniente da aplicação de fertilizantes
nitrogenados sintéticos configura a maior parte dos gases emitidos. A tese
defende ainda que a produção de café canephora emite menos gases do que a
produção de café arábica.
O
estudo envolveu 13 municípios produtores de café. No trabalho, foram utilizadas
as metodologias Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e
GHG Protocol, ferramenta que permite o gerenciamento das emissões de GEE,
direcionando-as à atividade cafeeira.
(Fonte: Café Point)