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IBGE estimou a produção de café em 2018 em 3,2 milhões de toneladas, ou 53,2
milhões de sacas de 60 kg, alta de 14,9% em relação a 2017. Apesar da redução
de 11,2% na área plantada e de 1,5% na área a ser colhida, o rendimento médio
deve crescer 16,8%.
Para o café arábica, a estimativa de produção alcançou 2,5 milhões de toneladas, ou 41,4 milhões de sacas de 60 kg, um crescimento de 18,5%. A área plantada apresenta retração de 10,1%; a área a ser colhida, decréscimo de 2,3%, e o rendimento médio, aumento de 21,2% em razão da bienalidade positiva da safra no presente ano.
Em Minas Gerais, maior produtor brasileiro do arábica, a produção foi estimada em 1,8 milhão de toneladas, crescimento de 18,0% em relação a 2017, com o rendimento médio avançando de 1.502 kg/ha para 1.896 kg/ha, aumento de 26,2%.
Para o café canephora ou conillon, a produção estimada alcançou 708 mil toneladas, aumento de 3,9% em relação ao ano anterior. Apesar de redução de 15,0% na área plantada, a área a ser colhida e o rendimento médio apresentam crescimento de 1,1% e 2,7%, respectivamente. A produção deve crescer expressivamente no Espírito Santo, maior produtor brasileiro, provavelmente contribuindo com 71,5% do total nacional, em virtude da recuperação das lavouras. O estado estimou uma produção de 506,2 mil toneladas de café conillon, ou 8,4 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 33,5%, devendo o rendimento médio alcançar 1.918 kg/ha, crescimento de 29,9%. Com informações do Departamento de Comunicação Social do IBGE.
(Fonte: Café da Terra)