“A fazenda deve se utilizar da comunicação integrada em
todos os processos de cultivo”, afirma o professor Rouverson Pereira da Silva
Durante palestra realizada na Fenicafé – Feira Nacional de
Irrigação em Agricultura, o engenheiro agrônomo, Rouverson Pereira da Silva, da
Unesp de Jaboticabal, afirma que os sistemas inteligentes integrados vão
impulsionam o crescimento da cafeicultura.
Em Araguari, Rouverson Silva abordou sobre a mecanização
agrícola na era da agricultura digital. “O universo de tecnologias aplicadas na
agricultura é bastante amplo, mas conseguimos manter o foco da agricultura 4.0,
que é a agricultura digital, tanto no quesito mecanização agrícola, quanto no
quesito geotecnologias”.
Silva garante que o conceito de máquina modular é uma tendência
para o futuro. “A comunicação M2M (Máquina a Máquina), requer a comunicação
integrada, onde uma máquina controla a outra e, por essa, controla todas as
demais. Trata-se de uma fazenda interligada entre si”, explica, dizendo que
para aderir este novo processo tecnológico é necessária mão de obra qualificada
e assistência técnica eficiente.
Silva afirma que estamos vivemos hoje a quarta evolução
agrícola. A previsão é que um produtor em 2020 produza alimentos para alimentar
200 pessoas. Mas para isso, antes de inserir essa tecnologia temos que fazer o
básico com manutenção preventiva, equilíbrio operacional, dimensionamento de
frota e treinamento de mão de obra. “Não adianta ter sensores, se está jogando água
– irrigar é uma coisa; jogar água é outra. Devemos motivar a equipe, capacitar,
impor meta e recompensa”.
Para ele, seria audacioso e pretencioso tentar prever o que
acontecerá na cafeicultura nas próximas décadas. “A única certeza é de que o
modelo de negócios da Agricultura irá se reinventar”, finaliza.
(Fonte: Agnocafé)