Um fato comemorado pelo setor de café solúvel foi a
conclusão do acordo União Europeia-Mercosul, que, embora ainda demore para
entrar em vigor, já aponta uma queda em quatro anos da tarifa de importação de
9% aplicada ao solúvel brasileiro. O acordo é esperado há décadas pelo setor,
sendo o Brasil o principal fornecedor para a UE, o segundo maior destino das
exportações, com aquisição de mais de 500 mil sacas ao ano. A expectativa é que
o Brasil volte a exportar mais de 840 mil sacas atingidas em 2012.
Para ganhar ainda mais visibilidade, no ano passado, a
Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), com apoio da
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil),
lançou a marca institucional de identidade do café solúvel.
No ano passado, o mercado físico atingiu o volume de 21,3
mil toneladas, o equivalente a 925.906 sacas de café, das quais 11.691 sacas
foram importadas. O consumo de café solúvel no Brasil teve um crescimento médio
de 4,22% ao ano. Ao comparar com 2018, o último ano teve um crescimento de
5,6%.
Já as exportações resultaram no maior volume da história do
produto brasileiro, totalizando 91.962 mil toneladas, volume equivalente a 4
milhões de sacas, com crescimento de 7% em relação ao ano anterior, tendo 106
países como destino.
Os Estados Unidos permanecem na primeira posição, aumentando
em 3,1% nas compras do produto brasileiro. A Rússia veio em segundo e a
Indonésia em terceiro, porém, quando se leva em conta a soma das importações
dos países que compõem a UE, o bloco assume o segundo lugar e tem crescimento
significativo de 22,9%.
No mercado interno, as perspectivas são de crescimento
próximo a 8%, o que significa um alcance de um milhão de sacas consumidas.
(Fonte: Café Point)