O adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA) em São Paulo revisou a estimativa da safra recorde brasileira de
café do ano-safra 2018/2019 (julho-junho) para 63,4milhões de sacas de 60 quilos,
devido a melhores rendimentos agrícolas em relação aos que eram projetados
anteriormente.
A nova estimativa ficou cinco por cento, ou 3,2 milhões de
sacas, acima da projeção anterior, de seis meses atrás, que apontava uma safra
de 60,2 milhões de sacas. A produção de café arábica está estimada em 46,9
milhões de sacas, também cinco por cento acima da anterior em função de
rendimentos acima do esperado em praticamente todas as
principais regiões de cultivo. O adido estima também uma produção de robusta de
16,5 milhões de sacas, elevação também de cinco por cento contra a projeção
anterior, devido a rendimentos melhores do que os esperados previamente nos
Estados do Espírito Santo e da Bahia.
A estimativa para a safra total de café de 2017/18 ficou
inalterada em 50,9milhões de sacas.
A produtividade da safra brasileira de café em 2018/19 foi
revisada para 30,78 sacas por hectare, elevação de cinco por cento contra a
estimativa anterior. A melhora na produtividade é justificada por condições
climáticas favoráveis na maior parte das regiões de cultivo e ao ciclo bianual
do café arábica.
O adido revisou modestamente a estimativa de consumo
doméstico de café em 2018/19 para 23,2 milhões de sacas, elevação de 3,5 por
cento contra o ano-comercial anterior (22,42 milhões de sacas). A estimativa de
exportações permanece em 35,33 milhões de sacas, elevação de 16 por cento em
relação ao ano passado, uma vez que a oferta crescerá. Os estoques finais da
temporada 2018/19 estão estimadas em 6,85 milhões de sacas, 4,9 milhões de
sacas acima da temporada anterior.
(Fonte: Agência SAFRAS)